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Dieta

Organize sua rotina para seguir a dieta com sucesso.

Muitas pessoas necessitam de emagrecer e não conseguem manter-se na dieta e para isso já fiz uma postagem aqui no blog sobre como começar o ano com sucesso na dieta, clique aqui se você está começando agora seu processo de dieta. Se você já começou e seguiu as estratégias do post, agora está na hora de organizar essa preparação para iniciar a dieta. Hoje falarei sobre seis etapas complementares para organização da dieta. Vamos lá?

1. Disponibilize tempo e energia para a dieta.

Isso mesmo, em meio a atividades diárias e na correria do dia a dia, não sobra tempo nem energia para se preparar e fazer a dieta. Desta forma considere e anote quanto tempo de seu dia e de sua semana será necessário para: planejar suas refeições; comprar os alimentos necessários; preparar as refeições; sentar e comer as refeições lentamente e fazer exercícios.

2. Escolha uma modalidade de exercício.

Organize sua rotina dieta Bruna castro psi

Sim, o que emagrece é a dieta, mas o exercício é fundamental para o emagrecimento duradouro, além do exercício controlar o apetite, aliviar o estresse, queimar calorias e fazer você se sentir melhor fisicamente. Então escolha um tipo de exercício que pode ser: uma caminhada, musculação, hidroginástica, natação, corrida, exercícios em casa, dança, enfim uma infinidade de modalidades para você, escolha uma e comece!

3. Planejar metas reais

Organize sua rotina dieta Bruna castro psi

Entender qual a sua meta: Chegar em um determinado peso? Vestir um tamanho específico de roupa? Ter uma aparência de quando era mais jovem? Pense nessa meta a longo prazo, quanto mais devagar você emagrecer melhor para sua saúde e para manter esse peso. Então trabalhe essa meta de forma real, nada de pensar em metas desafiadoras e que não são saudáveis para você!

4. Aprenda a diferenciar fome e vontade de comer.

Organize sua rotina dieta Bruna castro psi

A fome normalmente aparece quando estamos sem comer por muito tempo, dando uma sensação de vazio e ruídos no estômago. A vontade de comer é quando você já comeu uma boa refeição e ainda assim quis comer mais ou quando você sente uma urgência muito forte de comer algo específico, por exemplo: fome de doce. Para aprender melhor diferenciar isso, observe suas sensações no estômago antes de comer, durante a comida e ao final de comer.

5. Seja mais tolerante com a fome.

Bruna castro psi

Depois de entender a diferença em suas sensações de fome e vontade de comer, você pode praticar sua tolerância à fome. Você não precisa comer só porque está com fome. O fato de querer comer não significa que deva sempre comer. Então, planeje ficar algumas horas a mais sem ingerir comida, enfrente a sensação assim você pode ir diminuindo o medo que tem de sentir fome.

6. Supere o desejo incontrolável de comer.

Bruna castro psi

Retardar a satisfação de um desejo aumenta sua capacidade de tolerá-lo e aumenta também sua autoconfiança de que consegue suportá-lo. Para enfraquecer a intensidade dos desejos e reduzir sua frequência, você precisa parar de se entregar a eles. Quando você começar a dizer a si mesmo, com convicção, NÃO TENHO ESCOLHA o desejo por comida irá diminuir

Em breve irei fazer um post sobre estratégias ANTIDESEJO para que você entenda melhor as técnicas cognitivas e comportamentais para enfrentar o desejo incontrolável por comida. Outro ponto importante é que você planeje diariamente e anote sua dieta no papel, para ter consciência do que precisa para comer. Espero ter ajudado nas dicas desse post, mas importante sempre procurar um profissional para orientações e acompanhamento.


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Inteligência Emocional Saúde mental

Resolva seus problemas: compreender é o primeiro passo.

Conseguimos compreender nossas experiências de vida analisando cinco partes: ambientes/situações de vida, reações físicas, humor, comportamentos e pensamentos. Cada uma dessas partes interage com as outras, então, mudanças em nosso comportamento influenciam como pensamos e como nos sentimos. O comportamento também pode mudar o ambiente e os eventos da vida. A forma como pensamos determina como nos sentimos.

Como exemplo da compreensão dos problemas em cada uma dessas partes, considere uma pessoa ansiosa que têm fobia em voar de avião e precisa fazer uma viagem importante para sua vida profissional.

  • Mudanças ambientais/situação de vida: Viagem a trabalho para alcançar uma promoção.
  • Reações físicas: suor frio, taquicardia, respiração acelerada, agitação.
  • Humor: em pânico, ansiedade, nervosismo.
  • Comportamento: evitação de voar, cogitando desistir da promoção.
  • Pensamentos: “Estou tendo um ataque cardíaco”, “Vou morrer”, “Alguma coisa ruim vai acontecer se eu viajar de avião”.

A compreensão de como interagem esses cinco aspectos ajuda a compreender nossos problemas e já que as áreas estão interligadas, pequenas melhoras em qualquer uma delas contribuiriam para mudanças positivas nas demais. Assim como no exemplo você também pode começar a entender os problemas, observando e anotando o que está vivenciando nessas cinco áreas da sua vida, isso pode proporcionar uma nova maneira de compreender os próprios problemas e fornecer ideias de como fazer mudanças positivas na vida.

Bruna Castro - Resolva seus problemas

Para facilitar o preenchimento dessas cinco fases responda às seguintes perguntas:

  • Mudanças ambientais/situação de vida: Que mudanças recentes ocorreram em minha vida? Quais foram os eventos mais estressantes para mim no último ano? Nos últimos 3 anos? Cinco anos? Em minha infância? Estou passando por dificuldades duradouras ou atuais?
  • Reações físicas: Que sintomas físicos estou tendo? (Considere mudanças gerais no nível de energia, apetite, dor e sono, além de sintomas ocasionais como tensão muscular, cansaço, taquicardia, dores de estômago, sudorese, tonturas e dificuldades respiratórias.)
  • Estados de humor: Que palavras isoladas descrevem meus estados de humor mais frequentes ou perturbados (triste, nervoso, raivoso, culpado, envergonhado)?
  • Comportamentos: Que comportamentos estão conectados ao meu humor? No trabalho? Em casa? Com amigos? Comigo mesmo? (Comportamentos são coisas que fazemos ou evitamos fazer.)
  • Pensamentos: Quando apresento estados de humor intensos, que pensamentos tenho a meu respeito? Sobre outras pessoas? Meu futuro? Que imagens ou lembranças me vêm à mente?

Após essa atividade ficará mais fácil visualizar quais áreas necessitam de mudança, na terapia cognitivo comportamental se foca nas distorções de pensamentos e na ativação comportamental. Se você tem algum transtorno é necessário que faça essa atividade e inicie a terapia, assim seu terapeuta poderá te ajudar a compreender melhor seus problemas e orientá-lo quanto ao caminho que deve seguir para promover mudanças.

O app Cogni auxilia no registro de pensamentos disfuncionais

Para lhe ajudar a resolver seus problemas com a ajuda da tecnologia e a compreender seus sentimentos, eu costumo utilizar um aplicativo com meus pacientes em terapia que permite escrever essas cinco áreas com muita facilidade e depois eles podem compartilhar comigo suas anotações para discutirmos nas sessões. Já postei no meu Instagram sobre o aplicativo Cogni que funciona como um diário da terapia. Confira o post e aproveita para me seguir se ainda não me segue:

https://www.instagram.com/p/B1Ph7eih6rL

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Ansiedade

Ansiedade Social: O medo de se expor socialmente.

Você sofre de muita ansiedade antecipatória em relação a interações sociais? Ou é preocupando com o modo como agiu ou com o que disse aos outros, e isso faz se sentir terrivelmente ansioso? Evita situações sociais? E fica excessivamente preocupado com o que as pessoas pensam de você? Se você respondeu sim, para algumas dessas perguntas é provável que você sofra de ansiedade social, que é uma das formas mais comuns de transtorno de ansiedade, essa condição costuma se iniciar na infância ou no início da adolescência, e pode tomar um rumo crônico e durar décadas. A fobia social (transtorno de ansiedade social) pode causar uma vida inteira de decepções, solidão e aflição e com frequência está associada a outros transtornos, como depressão maior, ansiedade generalizada e transtornos por uso de álcool. Formas mais brandas de ansiedade social são ainda mais comuns na população em geral, e ansiedade elevada em situações sociais é uma queixa frequente em diversos transtornos de ansiedade.

O que as pessoas vão pensar?

Nós todos nos importamos com o que os outros pensam de nós. É perfeitamente natural como seres humanos querermos ser estimados pelos outros, receber sua aprovação, aceitação, e talvez até admiração. Assim, é perfeitamente normal nos sentirmos um pouco nervosos e tensos quando nos encontramos em uma situação social desconhecida ou precisamos nos apresentar, travar conversas ou dar nossa opinião – e tudo parecendo tranquilos, confiantes e até atraentes ou espirituosos. Todo mundo pensa de vez em quando “Como estou me saindo?”, “Fico imaginando o que pensam de mim”, “Eu espero não ter dito nenhuma estupidez”, “Eu realmente me sinto como um peixe fora d’água” ou “Mal posso esperar para sair daqui”. Depois de sair destas interações sociais incômodas, reprocessamos mentalmente os eventos da noite – como “desempenhamos”, as reações das pessoas a nós – tentando chegar a alguma conclusão sobre a questão “Eu fiz papel de bobo”.

Se você tem ansiedade social, tudo que acabamos de descrever provavelmente lhe parece ampliado mil vezes. Talvez você se sinta paralisado pelo medo em situações sociais, convivendo com o temor de causar uma impressão negativa. A possibilidade de constranger a si mesmo pode ter-se tornado uma catástrofe completa que você não pode arriscar. Você está tão convencido de que parece desajeitado e inepto que começa a monitorar todas as suas expressões verbais e gestos em um esforço para causar uma boa impressão. Por fim decide que não pode mais se fazer passar por essa tortura; melhor evitar os outros o máximo possível do que suportar essa humilhação. E assim começa a se isolar, recolhendo-se por trás de muros de autoproteção, entrincheirando-se do resto da humanidade. Mas isso tem um grande custo; muitas vezes você se sente sozinho, com um profundo senso de insatisfação e qualidade de vida reduzida. O outro grande custo é que você se torna menos experiente nas “artes do discurso social” e assim se sente cada vez mais inábil em situações sociais.Você é apanhado em um ciclo vicioso que parece impossível de escapar!

Três elementos centrais da ansiedade social:

Existem três componentes centrais da ansiedade social intensa, e cada um deles é especificamente abordado na terapia cognitiva para fobia social:

  • Medo de avaliação negativa – o medo de ser julgado negativamente pelos outros e expor-se a seu escárnio e desdém; o medo de que os outros vão pensar que você é idiota, fraco, inepto, talvez até maluco.
  • Autofoco elevado – ficar intensamente concentrado em seu desempenho social, imaginando a impressão que está causando aos outros, ao ponto de que você mal ouve o que as pessoas estão dizendo. Paradoxalmente, quanto mais você tenta controlar e avaliar toda expressão vocal, facial e corporal, mais desajeitado você se torna em suas interações sociais.
  • Evitação ampla – evitar as pessoas o máximo possível e fugir na primeira oportunidade quando forçado a interagir socialmente

O medo da exposição social é um transtorno, sendo assim considerado doença. A boa notícia é que tem tratamento através de terapia e, em casos mais graves, medicação. Se você se identificou com o texto procure um profissional e peça uma avaliação, a terapia cognitiva comportamental tem bons resultados no trabalho de fobias e utiliza estratégias efetivas para seu tratamento, como correção de distorções de pensamento, exposições graduais ao meio social, substituição de crenças negativas para mais adaptativas e utilizando de ensaio comportamental.

Cuide da sua saúde mental, cuide de você!


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Ansiedade

Transtorno de ansiedade, o que é?

O transtorno de ansiedade é um distúrbio que causa um sentimento de preocupação intensa, excessiva e persistente e medo de situações cotidianas. Ocorrem sintomas intensos como frequência cardíaca elevada, respiração rápida, sudorese e sensação de cansaço. Caso sinta esses sintomas com frequência e perceba que sua ansiedade está disfuncional procure um psicólogo e/ou psiquiatra para uma avaliação.

Cuide da sua saúde mental! Você já fez algo saudável hoje?

Bruna Castro Psi Transtorno de Ansiedade

Essa semana o foco é sobre a ansiedade e agora cito algumas atividades importantes para desenvolver um certo alívio dessa ansiedade, procure ajuda de um profissional para te orientar e ajudar em casos disfuncionais:

  • 📍Pratique atividades físicas: A forma mais comum de controlar a ansiedade é a prática de exercícios. Praticar atividades físicas ajuda a lidar com estados de ansiedade porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer.
  • 📍Reduza seu estresse diário: Pessoas com tendência a ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário e existem diversas formas de fazer isso. Tente meditação ou acupuntura.
  • 📍 Experimente controlar a respiração: Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora.
  • 📍Evite pensamentos negativos: Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter.

Veja mais dicas para a ansiedade:

  • 📍Mantenha foco de atenção no presente: Quando sua mente está dedicada integralmente ao momento atual você tem total capacidade de análise, julgamento e ação, portanto esta é uma boa forma de controlar a ansiedade.
  • 📍Seja mais organizado: Quem vive na bagunça gasta tempo para achar o que precisa, acumula coisas sem utilidade, dificultando o bem-estar e acaba por criar sentimentos de ansiedade.
  • 📍Fortaleça o autoconhecimento: Quem se conhece bem, sabe respeitar seus limites, consegue dizer não e é capaz de se proteger tem menos ansiedade que outras pessoas que estão ainda aprendendo a se conhecer. Quem tem total aceitação de si mesmo pode pensar, dizer e agir sem culpa com total alinhamento das suas necessidades.
  • 📍Cuide bem do seu momento antes de dormir: Evite ações que levam a agitação, preocupação e desgaste.Procure conversar assuntos mais sérios fora do horário de ir para cama.
Bruna Castro Psi Transtorno de Ansiedade

Quantas vezes você já sentiu que tudo estava desmoronando na sua cabeça?

Muitas dessas vezes todo o sentimento foi exagerado causado por uma ansiedade disfuncional.
Se você sente que precisa controlar melhor suas emoções e lidar com as imagens ansiosas na sua mente, procure um psicólogo para obter orientações e tratamento!


🌻 Bruna Stephane de Castro – Psicóloga Clínica CRP 04/51450
💻Atendimento online e presencial


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