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Ansiedade

Diferença entre os sintomas da ansiedade e um ataque cardíaco.

Nesse atual período que estamos vivendo, uma pandemia, o número de casos de pessoas com algum transtorno mental aumentou muito. E é normal que nas primeiras vezes que esses sintomas da ansiedade surgem você se confunda com sintomas orgânicos de doenças cardíacas.

Antes de mais nada é importante entender que a ansiedade é uma emoção que tem uma função evolutiva de proteção e preparação para o futuro, porém essa ansiedade pode se tornar generalizada a algumas situações do cotidiano e apresentar um prejuízo no desenvolvimento da vida pessoal.

Dentre alguns transtornos da ansiedade, existe o transtorno do pânico que é a recorrência de sintomas intensos de ansiedade, que geram bastante medo e desconforto, e podem acontecer de repente, em qualquer local ou situação. Chamamos estas sensações corporais intensas de ataques de pânico (AP). Os APs são sensações como: falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos, sensações de calor ou frio, sufocamento, tontura, suor, perda de controle urinário, náuseas, dores na região do peito. Essas sensações geralmente vêm acompanhadas de algum medo em relação a estas sensações, como: morrer, ter um ataque cardíaco, perder o controle ou enlouquecer.

A principal informação que você que sofre com TP precisa ter é que todas essas sensações que você experimenta no seu corpo, apesar de serem realmente desconfortáveis, não são perigosas da forma como você talvez imagine. As sensações de um AP fazem parte da ativação de um sistema de defesa do organismo para que possamos lidar com as adversidades. Cada sensação tem uma função específica que preza pela nossa sobrevivência. Este sistema é acionado em momentos de perigo e serve para nos alertar e nos proteger. Porém, quando ele fica “desregulado”, ele é ativado sem real necessidade (ou seja: um AP) e pode vir a trazer grande desconforto, o que, no entanto, não quer dizer que um perigo realmente exista.

Mas como diferenciar se estou tendo um ataque cardíaco ou um ataque de ansiedade? Primeiro, o mais importante é procurar um médico para fazer os exames e descartar alguma causa clínica, mas os sintomas da ansiedade não duram por muito tempo no dia e normalmente com o controle de respiração já apresenta uma melhora razoável o que não faz diferença se for algo cardíaco. Após descartar a causa orgânica, você precisará procurar um profissional da saúde mental para realizar o tratamento e aprender a interpretar e conviver com a ansiedade. Em breve farei um post sobre as funções da ansiedade e como entender que ela não representa perigo!


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8 passos para normalizar um pensamento ansioso.

Se você já teve um vírus de computador, você sabe que, uma vez ativado, o vírus pode rapidamente assumir o comando de seu computador. A ansiedade clínica é muito semelhante a um vírus de computador. Uma vez ativado, o medo assume o controle e você pensa, sente e se comporta de forma que acaba mantendo a ansiedade.

O objetivo da terapia cognitiva é desativar, ou desligar, o programa de medo e fazer você voltar a seu estado normal de funcionamento. Isto é realizado quando você muda seus pensamentos e crenças ansiosas.

O diagrama a seguir ilustra esta mudança de pensamento.

Sintomas de ansiedade

Como mostra o diagrama, a primeira coisa que acontece é que algum gatilho ativa o programa do medo. Entretanto, é o passo seguinte, a atenção aumentada aos pensamentos automáticos de ameaça e perigo, que realmente liga os sintomas de ansiedade: você superestima a probabilidade e a gravidade da ameaça percebida, presume ser impotente e subestima sua segurança. Combinados, esses pensamentos automáticos mantêm a ansiedade ativa.

O objetivo das intervenções cognitivas é corrigir esses aspectos do pensamento ansioso: a tendência de presumir que o pior desfecho é provável de acontecer, que se ele de fato acontecer você não seria capaz de lidar com isso, e que ameaça e perigo são mais prováveis do que segurança. Então temos alguns passos importantes para transformar pensamentos ansiosos em pensamentos mais adaptativos:

Primeiro passo: Normalizar desde o início.

As intervenções cognitivas visam transformar a mente ansiosa recalibrando as cognições de ameaça e perigo automáticas para que elas sejam mais realistas, reforçando sua confiança em sua capacidade de lidar com preocupações ansiosas e melhorando seu reconhecimento dos aspectos seguros e inofensivos das situações que fazem você se sentir ansioso.

Segundo passo: Identificar pensamentos ansiosos automáticos.

Use um Diário de Avaliação de Ameaça para aprimorar sua capacidade de  identificar pensamentos catastróficos de ameaça e perigo durante episódios de ansiedade. Isso irá desacelerar seus pensamentos automáticos e reduzir a sensação de incontrolabilidade que acompanha os episódios de ansiedade.

Terceiro passo: Reunir as evidências.

Questionar pensamentos e crenças ansiosos através da coleta de evidências é uma habilidade clínica fundamental na terapia cognitiva para corrigir os pensamentos exagerados de ameaça e impotência pessoal, que contribuem significativamente para sua ansiedade. É preciso prática diária repetida para aperfeiçoar o uso de busca de evidências como uma ferramenta efetiva de redução da ansiedade.

Quarto passo: Fazer uma análise de custos e benefícios.

Use a busca de evidências e uma análise custo-benefício abrangente de seus pensamentos e crenças ansiosos automáticos como intervenções complementares sempre que você tiver ansiedade.

Quinto passo: Descatastrofizar o medo.

Para descatastrofizar uma pior hipótese imaginada que é o maior medo subjacente à ansiedade excessiva, você vai precisar produzir uma composição escrita detalhada da catástrofe e praticar exposição imaginária repetida e aceitação de um plano para enfrentar o desastre.

Sexto passo: Corrigir erros cognitivos.

Treinar para tornar-se altamente consciente de erros cognitivos desempenha um papel importante no processo de aprender a corrigir os pensamentos e crenças responsáveis por sua ansiedade.

Sétimo passo: Gerar perspectivas alternativas.

Vai levar tempo e prática repetida para que uma interpretação ou explicação mais saudável e realista de sua preocupação ansiosa evolua de uma visão intelectual para uma convicção baseada em emoção que você aceita verdadeiramente.

Oitavo passo: Praticar a abordagem de normalização.

Depois de ter feito todos os outros passos, você provavelmente vai descobrir novas compreensões de seu modo ansioso de pensar. À luz das evidências que você busca, da análise custo-benefício, da descatastrofização e da geração de alternativas, você pode reconsiderar o que lhe parece normal.


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Como identificar os gatilhos da ansiedade?

Normalmente, temos pensamentos que são gatilhos para ativar a ansiedade, por isso é necessário identifica-los para regular o nível da ansiedade. Existem duas coisas que podemos aprender sobre a ansiedade:

A ansiedade diminui naturalmente se não lhe dermos atenção.

A ansiedade varia muito entre situações e de uma pessoa para a outra.

O ponto importante é que o modo como você pensa determina se a ansiedade persiste ou diminui. Pensar sobre ameaça ou perigo e vulnerabilidade ou impotência, fará a ansiedade persistir. Pensar sobre risco aceitável e capacidade pessoal leva a um declínio na ansiedade.

O problema nos transtornos de ansiedade é que as pessoas tendem a superestimar tanto a probabilidade quanto a intensidade de perigo e ameaça.

1. Você frequentemente se vê pensando que uma ameaça ou um perigo é muito provável de acontecer com você e seus entes queridos (p. ex., que você provavelmente vai estragar a entrevista, que você provavelmente vai ficar constrangido, que provavelmente existe algo errado com você)?

2. Você frequentemente se vê pensando que o pior vai acontecer (que você nunca vai conseguir uma promoção, que todos vão pensar que você é um idiota, que você não vai conseguir tomar fôlego e vai morrer asfixiado, que você vai contrair uma doença mortal)?

Chamamos este tipo de pensamento perigoso de catastrofização, ou seja, fazer tempestade em copo d’água.

Quando estamos ansiosos, tendemos a ser catastrofistas em relação a vivências cotidianas comuns; pensamos que a pior das hipóteses é muito mais provável de acontecer do que realmente é. Superestimar a probabilidade e a gravidade da ameaça é uma característica-chave do medo central. Portanto, identificar e corrigir seu pensamento catastrofista é uma importante estratégia da terapia cognitiva para reduzir o medo e a ansiedade.

A maioria das pessoas sente dificuldade em identificar seus pensamentos ansiosos porque tendem a ficar concentradas no quanto se sentem mal. Se você está em acompanhamento psicológico, identificar pensamentos ansiosos será uma habilidade na qual você vai trabalhar na terapia. Caso não esteja você pode seguir a atividade proposta a seguir para dar o primeiro passo para identificação dos seus pensamentos gatilhos para a ansiedade.

Então, pergunte a si mesmo:

Gatilhos da ansiedade

 “O que eu pensava que poderia ser a pior coisa possível que poderia acontecer comigo durante aquele episódio de ansiedade?”

“O que me apavorava em relação a esta situação?”

“O que era tão perturbador com respeito a esta situação?”

Se você ainda não consegue pensar nas possíveis cognições que teve quando estava se sentindo ansioso, pergunte a um conhecido seu que também poderia estar até um pouco ansioso em uma situação semelhante sobre o que ele pensa. Isso pode ajudá-lo a evocar algumas ideias sobre o que você podia estar pensando naquela situação. Tente e veja se consegue identificar como você poderia estar pensando perigosamente demais, ou de modo catastrófico, durante seus episódios de ansiedade.

O pensamento catastrófico tende a acontecer muito rapidamente e de maneira automática quando estamos ansiosos, e por isso talvez você tenha dificuldade para identificar seus pensamentos ansiosos. Tente identificar os gatilhos e depois, quando estiver nestas situações, tente identificar seu pensamento enquanto está naquela situação. A partir disso lide com seus pensamentos fazendo o questionamento sobre o real nível de perigo que você está passando trazendo assim, respostas mais adaptativas para ressignificar a situação que desperta a ansiedade.


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Como lidar com a ansiedade na Pandemia do Coronavírus?

Nesse momento é normal ter uma certa ansiedade devido ao estado de pandemia do Coronavírus (Covid-19) e por isso gostaria de trazer orientações para lidar com essa emoção diante dessa situação. Se você já é uma pessoa que tem diagnóstico de transtorno de ansiedade/pânico, provavelmente deve estar piorando os seus sintomas e para isso indico que você esteja ou mantenha o acompanhamento psicológico e psiquiátrico de forma online. Já fiz um post sobre a diferença entre ter um sintoma e ter um transtorno, leia para entender se você está com uma ansiedade normal ou patológica.

Aceitando a Ansiedade

A primeira coisa que é importante dizer é que a ansiedade é uma emoção muito próxima do medo e é uma emoção protetiva, durante a evolução necessitávamos de nos proteger dos perigos do ambiente e por isso a ansiedade e o medo nos sinalizava que algo estava errado e que precisávamos nos preparar para encarar ou fugir do perigo! Então é normal sentir ansiedade diante da situação mundial que estamos vivendo nesse momento, dessa forma utilize esse alerta para se proteger, ficando em quarentena se puder, higienizando as mãos e alimentos, evitando contato físico com pessoas que moram com você, cuidando da sua saúde. Se você seguir essa recomendação não há o que se preocupar, aceite a ansiedade e não tente expulsar os pensamentos acerca da preocupação, quanto mais você tenta não pensar em algo mais você pensa.

Como lidar com a ansiedade?

coronavírus ansiedade

Diante da aceitação da ansiedade há algumas coisas que você pode fazer para que sua ansiedade não vire algo disfuncional que ao invés de te proteger, te paralisa. Uma das coisas principais que se deve evitar é buscar e assistir noticiários sobre a pandemia o tempo todo, de preferência escolha um horário no seu dia para se informar e desabilite notificações desnecessárias no celular. Uma dica também é manter uma rotina o mais próxima possível da sua realidade de antes, organize seu dia de acordo com as coisas que você já faz normalmente e que são possíveis de continuar sendo feitas mesmo em casa, então continue fazendo atividades físicas, trabalhando, estudando, alimentando, entre outras coisas que é possível fazer em casa ou online.

Não se pode manter o contato com os outros pessoalmente, mas você pode combinar de se encontrar virtualmente por plataformas de vídeo com seus amigos e familiares, assim reforça seu contato social. Além disso é importante que você insira na sua rotina atividades prazerosas, comece fazendo coisas que você normalmente não tinha tempo e por ultimo não fique de pijama o dia inteiro, arrume-se para ficar em casa, assim você se sente preparado para começar a produzir, vale até passar um perfume!

Quais atividades fazer então?

Já que nessa quarentena teremos, de certa forma, tempo livre podemos fazer atividades que estavam pendentes ou que julgávamos sem tempo para realizar. E tem inúmeras outras coisas que podemos acrescentar na nossa rotina, o importante é não ficar muito ocioso pois isso gera ansiedade e ruminação. Dentre as atividades principais temos: ler livros, assistir uma videoaula, exercitar-se em casa, praticar meditação, assistir filmes e séries, organizar a casa, fazer uma faxina,  ter um dia de beleza, cozinhar, aprender uma habilidade nova, acompanhar conteúdos nas redes sociais, entre outras. Você pode começar a fazer agora qualquer coisa inclusive descansar! Vamos lá?

Enfim, nesse momento deixamos de lado muitas coisas que são difíceis de fazer dentro de casa, mas podemos continuar cuidando da nossa saúde física e mental no dia a dia. Inclusive há como continuar com seu tratamento psicoterápico também através da terapia online. Se você está se sentindo ansioso e acredita que precisa de uma ajuda profissional não deixe de procurar o atendimento online.


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Ansiedade Social: O medo de se expor socialmente.

Você sofre de muita ansiedade antecipatória em relação a interações sociais? Ou é preocupando com o modo como agiu ou com o que disse aos outros, e isso faz se sentir terrivelmente ansioso? Evita situações sociais? E fica excessivamente preocupado com o que as pessoas pensam de você? Se você respondeu sim, para algumas dessas perguntas é provável que você sofra de ansiedade social, que é uma das formas mais comuns de transtorno de ansiedade, essa condição costuma se iniciar na infância ou no início da adolescência, e pode tomar um rumo crônico e durar décadas. A fobia social (transtorno de ansiedade social) pode causar uma vida inteira de decepções, solidão e aflição e com frequência está associada a outros transtornos, como depressão maior, ansiedade generalizada e transtornos por uso de álcool. Formas mais brandas de ansiedade social são ainda mais comuns na população em geral, e ansiedade elevada em situações sociais é uma queixa frequente em diversos transtornos de ansiedade.

O que as pessoas vão pensar?

Nós todos nos importamos com o que os outros pensam de nós. É perfeitamente natural como seres humanos querermos ser estimados pelos outros, receber sua aprovação, aceitação, e talvez até admiração. Assim, é perfeitamente normal nos sentirmos um pouco nervosos e tensos quando nos encontramos em uma situação social desconhecida ou precisamos nos apresentar, travar conversas ou dar nossa opinião – e tudo parecendo tranquilos, confiantes e até atraentes ou espirituosos. Todo mundo pensa de vez em quando “Como estou me saindo?”, “Fico imaginando o que pensam de mim”, “Eu espero não ter dito nenhuma estupidez”, “Eu realmente me sinto como um peixe fora d’água” ou “Mal posso esperar para sair daqui”. Depois de sair destas interações sociais incômodas, reprocessamos mentalmente os eventos da noite – como “desempenhamos”, as reações das pessoas a nós – tentando chegar a alguma conclusão sobre a questão “Eu fiz papel de bobo”.

Se você tem ansiedade social, tudo que acabamos de descrever provavelmente lhe parece ampliado mil vezes. Talvez você se sinta paralisado pelo medo em situações sociais, convivendo com o temor de causar uma impressão negativa. A possibilidade de constranger a si mesmo pode ter-se tornado uma catástrofe completa que você não pode arriscar. Você está tão convencido de que parece desajeitado e inepto que começa a monitorar todas as suas expressões verbais e gestos em um esforço para causar uma boa impressão. Por fim decide que não pode mais se fazer passar por essa tortura; melhor evitar os outros o máximo possível do que suportar essa humilhação. E assim começa a se isolar, recolhendo-se por trás de muros de autoproteção, entrincheirando-se do resto da humanidade. Mas isso tem um grande custo; muitas vezes você se sente sozinho, com um profundo senso de insatisfação e qualidade de vida reduzida. O outro grande custo é que você se torna menos experiente nas “artes do discurso social” e assim se sente cada vez mais inábil em situações sociais.Você é apanhado em um ciclo vicioso que parece impossível de escapar!

Três elementos centrais da ansiedade social:

Existem três componentes centrais da ansiedade social intensa, e cada um deles é especificamente abordado na terapia cognitiva para fobia social:

  • Medo de avaliação negativa – o medo de ser julgado negativamente pelos outros e expor-se a seu escárnio e desdém; o medo de que os outros vão pensar que você é idiota, fraco, inepto, talvez até maluco.
  • Autofoco elevado – ficar intensamente concentrado em seu desempenho social, imaginando a impressão que está causando aos outros, ao ponto de que você mal ouve o que as pessoas estão dizendo. Paradoxalmente, quanto mais você tenta controlar e avaliar toda expressão vocal, facial e corporal, mais desajeitado você se torna em suas interações sociais.
  • Evitação ampla – evitar as pessoas o máximo possível e fugir na primeira oportunidade quando forçado a interagir socialmente

O medo da exposição social é um transtorno, sendo assim considerado doença. A boa notícia é que tem tratamento através de terapia e, em casos mais graves, medicação. Se você se identificou com o texto procure um profissional e peça uma avaliação, a terapia cognitiva comportamental tem bons resultados no trabalho de fobias e utiliza estratégias efetivas para seu tratamento, como correção de distorções de pensamento, exposições graduais ao meio social, substituição de crenças negativas para mais adaptativas e utilizando de ensaio comportamental.

Cuide da sua saúde mental, cuide de você!


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Transtorno de ansiedade, o que é?

O transtorno de ansiedade é um distúrbio que causa um sentimento de preocupação intensa, excessiva e persistente e medo de situações cotidianas. Ocorrem sintomas intensos como frequência cardíaca elevada, respiração rápida, sudorese e sensação de cansaço. Caso sinta esses sintomas com frequência e perceba que sua ansiedade está disfuncional procure um psicólogo e/ou psiquiatra para uma avaliação.

Cuide da sua saúde mental! Você já fez algo saudável hoje?

Bruna Castro Psi Transtorno de Ansiedade

Essa semana o foco é sobre a ansiedade e agora cito algumas atividades importantes para desenvolver um certo alívio dessa ansiedade, procure ajuda de um profissional para te orientar e ajudar em casos disfuncionais:

  • 📍Pratique atividades físicas: A forma mais comum de controlar a ansiedade é a prática de exercícios. Praticar atividades físicas ajuda a lidar com estados de ansiedade porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer.
  • 📍Reduza seu estresse diário: Pessoas com tendência a ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário e existem diversas formas de fazer isso. Tente meditação ou acupuntura.
  • 📍 Experimente controlar a respiração: Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora.
  • 📍Evite pensamentos negativos: Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter.

Veja mais dicas para a ansiedade:

  • 📍Mantenha foco de atenção no presente: Quando sua mente está dedicada integralmente ao momento atual você tem total capacidade de análise, julgamento e ação, portanto esta é uma boa forma de controlar a ansiedade.
  • 📍Seja mais organizado: Quem vive na bagunça gasta tempo para achar o que precisa, acumula coisas sem utilidade, dificultando o bem-estar e acaba por criar sentimentos de ansiedade.
  • 📍Fortaleça o autoconhecimento: Quem se conhece bem, sabe respeitar seus limites, consegue dizer não e é capaz de se proteger tem menos ansiedade que outras pessoas que estão ainda aprendendo a se conhecer. Quem tem total aceitação de si mesmo pode pensar, dizer e agir sem culpa com total alinhamento das suas necessidades.
  • 📍Cuide bem do seu momento antes de dormir: Evite ações que levam a agitação, preocupação e desgaste.Procure conversar assuntos mais sérios fora do horário de ir para cama.
Bruna Castro Psi Transtorno de Ansiedade

Quantas vezes você já sentiu que tudo estava desmoronando na sua cabeça?

Muitas dessas vezes todo o sentimento foi exagerado causado por uma ansiedade disfuncional.
Se você sente que precisa controlar melhor suas emoções e lidar com as imagens ansiosas na sua mente, procure um psicólogo para obter orientações e tratamento!


🌻 Bruna Stephane de Castro – Psicóloga Clínica CRP 04/51450
💻Atendimento online e presencial


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